quinta-feira, fevereiro 14, 2008
terça-feira, novembro 20, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
terça-feira, janeiro 03, 2006
Proscrita
segunda-feira, janeiro 02, 2006
Entradas, estadas e saídas ou tudo e nada
Entra-se a querer conhecer tudo. Num pulo breve, começa-se a escolher o melhor do tudo. Passa-se para a fase de se querer dizer tudo, ao mesmo tempo que se continua a querer saber o melhor dele. Mais uma etapa e só já nos interessa saber dos melhores entre os nossos melhores. É tudo e basta. Acaba-se sem querer dizer nada e nada querer saber. sexta-feira, dezembro 23, 2005
Resposta do ano
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Pardalices
Hoje estava a observar dois pardais que disputavam um pedacito de pão em cima de uma antena parabólica. Estranhei o facto de não o fazerem numa laranjeira carregada de frutos que se encontrava mesmo ao lado. Cheguei à conclusão que até os pardais aderiram às novas tecnologias. sábado, dezembro 17, 2005
Esperança
Por acaso, enquanto estive ausente, não houve alteração na lista de candidatos à presidência?
Beautiful Sites
Pois estou muito honrada por este humilde blog fazer parte da lista (enorme, diga-se de passagem...) de links do Beautiful Sites. Ainda mais por já ter tido visitas vindas de lá. Quando tiver tempo vou lá cuscar os sites recomendados. Por ora, vou pôr a leitura de blogs em dia.
Noites curtas
05H00 - Levantar depois de ter dormido três horas. 05H45 - Sair de casa. 06H15 - Chegar ao aeroporto 06H40 - Sair do aeroporto. De volta a casa a pensar na bela caminha que me esperava 07H10 - Chegar a casa e perder o sono. Isto vai ser um longo dia, ai vai, vai...
Plagiadíssimo
Tendo andado arredada destas lides por pura preguiça só hoje descobri que as minhas arrumações tiveram direito a plágio. Os meus agradecimentos ao Zeca Peres pela distinção e os desejos de que o seu blog tenha uma longa vida. domingo, dezembro 04, 2005
Mas que fuzué
Então anda tudo em polvorosa porque os homens com tendências homossexuais não serão aceites nas hostes da Santa iGreja? Azar o deles. Se fossem mulheres já estariam habituados. quarta-feira, novembro 30, 2005
Saudosismo?
Olhem pois não sei se é, mas estou encantada em voltar a ouvir (sem dowload) tantas e tantas músicas portuguesas que fazem parte da nossa cultura popular. Ora aqui estou eu na boa. P.S. É favor quando entrarem na página clicar em 'voltar a Portugal'. Não sei porquê, mas o link directo para lá não funciona.
Old Movies
terça-feira, novembro 29, 2005
A bruxa aguada
You are a water witch. Beautiful and intuitive, you draw your power from the water. You can be tranquil and terrible at one and the same time and might be described as "moody." You appreciate literature and may be a poet/writer. Graceful and powerful as the water itself, the rest of us envy your ability to love and be loved by others. What kind of 'witch' are you? brought to you by Quizilla Não faço a mais pequena ideia do porquê do resultado porque nas respostas que dei nada sugeria que estava a meter água. Via Cristina Bananada sem paciência para mais. sábado, novembro 26, 2005
Arrumações
quinta-feira, novembro 24, 2005
Voar
No tempo em que o passado, o futuro e o presente tinham cores, existia um mar de sonho que vivia de madrugadas. Os rouxinóis cantavam a esperança que vivia no horizonte dos mundos mágicos. O sol poente qual bola de sabão lembrava amor, sorrisos de alegria, florestas aniladas, embaladas pelo vento morno que acariciava as crinas dos cavalos e as jubas dos leões à solta. Dos prados multicolores emergiam crianças em correria de vida. Baloiçando nos braços infantis as cestinhas com amoras percorriam os caminhos pisados por gente de coragem. Dos areais sempre inconstantes surgem ora altivos cardos ora singelos malmequeres que dançam ao longe e ao perto. Do calor que emana da fileira de pensamentos desprende-se um cheiro familiar a pastéis de massa tenra e cerejas sumarentas. Do nada das emoções que são as minhas. quarta-feira, novembro 23, 2005
O começo
Um duende segurava a cauda de uma lua qualquer. No seu saquinho estrelado, transportava palavras. Como pesava esse saquinho, pálido no seu ombro cansado. Soltou a cauda dessa lua qualquer e de pés firmes na terra que era a sua atirou as palavras ao vento para chegarem ao sol. A estrela sol devolveu-as. Eram pobres. Parcas de sentido. Pede o duende uma tesoura para cortar o fio da vida. segunda-feira, novembro 14, 2005
Um acidente/Um começo de dia fascinante
Levar quatro crianças à escola e passar por uma papelaria no caminho para lhes comprar meia dúzia de tralhas nada tem de especial. O especial acontece quando a cadela, recente mãe de nove cachorrinhos, resolve saltar a cerca e vir atrás de nós. Mesmo assim, não seria um acontecimento para relatar aqui não fosse ter-se dado o caso de existirem automóveis. Está a cadela em frente à papelaria a cheirar os pneus dos carros enquanto eu tento despachar crianças e agarrá-la ao mesmo tempo quando ela resolve cheirar o alcatrão e surge um carro. Não sei muito bem o que se passou porque foi tão rápido que só posso deduzir. Deduzo que se abaixou e por isso não levou com o automóvel de frente. Ficou, sim, presa pelas patas traseiras por debaixo dele e foi arrastada uns cinco metros enquanto eu (e todos) ouvíamos ganidos angustiantes. O condutor lá parou enquanto eu corria para ele tendo deixado as quatro crianças no passeio com recomendações berradas de não se mexerem. Deparo-me com a Sheela presa e por muito que puxasse (suavemente, claro) não havia maneira de a conseguir tirar. Não vi sangue, mas já imaginava pernas esfaceladas enquanto corria para uma mercearia próxima para telefonar aos bombeiros. Feito isso e depois de eles se terem prontificado imediatamente a acorrer com a recomendação de não tentarmos deslocar o carro, peço a duas pessoas para aguardarem a sua chegada enquanto ia descarregar os quatro meninos na escola ali próxima. Coisa de dois minutos. Lá fomos quase a correr e lá voltei de lingua de fora. É quando me dizem que finalmente a cadela se tinha conseguido libertar e desaparecido. Para que lado foi ela, pergunto eu? Ninguém mo soube dizer e o dono do carro tinha desaparecido com ele. Bem, tenhamos fé de que voltou para casa pensava eu no caminho. E assim foi. Lá estava a parva a tentar saltar a cerca desta vez do lado de fora. Como estava tão dorida nem saltava nem arredava pé dali e lá a tive de a levar praticamente ao colo até ao portão (estamos a falar de um pastor belga) sem a aleijar muito. Ligar para os bombeiros a dizer que já não era necessária a intervenção, ligar para o veterinário a pedir a dele, os filhotes de dias a ganir e ela a olhar para mim como se eu fosse a culpada dela ter saltado a cerca para ir apanhar ar... Agora é um verdadeiro milagre não ter sequer uma fractura nas pernas traseiras. Estão magoadas mas só isso. Como recordação ficou só sem um bocadinho de pêlo no alto da cabeça. Quem ia morrendo era eu que às nove horas já estava exausta.
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