quarta-feira, novembro 30, 2005
Saudosismo?

Olhem pois não sei se é, mas estou encantada em voltar a ouvir (sem dowload) tantas e tantas músicas portuguesas que fazem parte da nossa cultura popular. Ora aqui estou eu na boa.

P.S. É favor quando entrarem na página clicar em 'voltar a Portugal'. Não sei porquê, mas o link directo para lá não funciona.
Old Movies


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A vantagem de revermos os filmes velhinhos é sabermos que não vai tocar nenhum telemóvel a estragar uma cena romântica.
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Imagem daqui.

terça-feira, novembro 29, 2005
A bruxa aguada

Water Witch
You are a water witch. Beautiful and intuitive, you
draw your power from the water. You can be
tranquil and terrible at one and the same time
and might be described as "moody."
You appreciate literature and may be a
poet/writer. Graceful and powerful as the water
itself, the rest of us envy your ability to
love and be loved by others.


What kind of 'witch' are you?
brought to you by Quizilla

Não faço a mais pequena ideia do porquê do resultado porque nas respostas que dei nada sugeria que estava a meter água.

Via Cristina Bananada sem paciência para mais.
A ciência ao meu serviço



Feito aqui, via Mente Positiva.
sábado, novembro 26, 2005
Arrumações


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De cada vez que me dedico às arrumações chego sempre a três conclusões. A primeira de que os objectos se multiplicam furiosamente como coelhos, a segunda de que o modo mais simples de resolver o problema é deitar tudo para o lixo e a terceira de que não tenho coragem para o fazer.

Ainda por cima está um frio do caraças e chove como a porra. Não tarda nada vou-me mas é enfiar na cama...
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Imagem daqui.

quinta-feira, novembro 24, 2005
Voar

No tempo em que o passado, o futuro e o presente tinham cores, existia um mar de sonho que vivia de madrugadas.

Os rouxinóis cantavam a esperança que vivia no horizonte dos mundos mágicos. O sol poente qual bola de sabão lembrava amor, sorrisos de alegria, florestas aniladas, embaladas pelo vento morno que acariciava as crinas dos cavalos e as jubas dos leões à solta.

Dos prados multicolores emergiam crianças em correria de vida. Baloiçando nos braços infantis as cestinhas com amoras percorriam os caminhos pisados por gente de coragem.

Dos areais sempre inconstantes surgem ora altivos cardos ora singelos malmequeres que dançam ao longe e ao perto.

Do calor que emana da fileira de pensamentos desprende-se um cheiro familiar a pastéis de massa tenra e cerejas sumarentas.

Do nada das emoções que são as minhas.
quarta-feira, novembro 23, 2005
O começo

Um duende segurava
a cauda de uma lua qualquer.

No seu saquinho estrelado,
transportava palavras.

Como pesava esse saquinho,
pálido
no seu ombro cansado.

Soltou a cauda dessa lua qualquer
e de pés firmes na terra que era a sua
atirou as palavras ao vento
para chegarem ao sol.

A estrela sol devolveu-as.
Eram pobres.
Parcas de sentido.

Pede o duende uma tesoura
para cortar o fio da vida.
segunda-feira, novembro 14, 2005
Um acidente/Um começo de dia fascinante

Levar quatro crianças à escola e passar por uma papelaria no caminho para lhes comprar meia dúzia de tralhas nada tem de especial. O especial acontece quando a cadela, recente mãe de nove cachorrinhos, resolve saltar a cerca e vir atrás de nós.

Mesmo assim, não seria um acontecimento para relatar aqui não fosse ter-se dado o caso de existirem automóveis.

Está a cadela em frente à papelaria a cheirar os pneus dos carros enquanto eu tento despachar crianças e agarrá-la ao mesmo tempo quando ela resolve cheirar o alcatrão e surge um carro. Não sei muito bem o que se passou porque foi tão rápido que só posso deduzir.

Deduzo que se abaixou e por isso não levou com o automóvel de frente. Ficou, sim, presa pelas patas traseiras por debaixo dele e foi arrastada uns cinco metros enquanto eu (e todos) ouvíamos ganidos angustiantes.

O condutor lá parou enquanto eu corria para ele tendo deixado as quatro crianças no passeio com recomendações berradas de não se mexerem.

Deparo-me com a Sheela presa e por muito que puxasse (suavemente, claro) não havia maneira de a conseguir tirar. Não vi sangue, mas já imaginava pernas esfaceladas enquanto corria para uma mercearia próxima para telefonar aos bombeiros.

Feito isso e depois de eles se terem prontificado imediatamente a acorrer com a recomendação de não tentarmos deslocar o carro, peço a duas pessoas para aguardarem a sua chegada enquanto ia descarregar os quatro meninos na escola ali próxima. Coisa de dois minutos.

Lá fomos quase a correr e lá voltei de lingua de fora. É quando me dizem que finalmente a cadela se tinha conseguido libertar e desaparecido. Para que lado foi ela, pergunto eu? Ninguém mo soube dizer e o dono do carro tinha desaparecido com ele.

Bem, tenhamos fé de que voltou para casa pensava eu no caminho. E assim foi. Lá estava a parva a tentar saltar a cerca desta vez do lado de fora. Como estava tão dorida nem saltava nem arredava pé dali e lá a tive de a levar praticamente ao colo até ao portão (estamos a falar de um pastor belga) sem a aleijar muito.

Ligar para os bombeiros a dizer que já não era necessária a intervenção, ligar para o veterinário a pedir a dele, os filhotes de dias a ganir e ela a olhar para mim como se eu fosse a culpada dela ter saltado a cerca para ir apanhar ar...

Agora é um verdadeiro milagre não ter sequer uma fractura nas pernas traseiras. Estão magoadas mas só isso. Como recordação ficou só sem um bocadinho de pêlo no alto da cabeça.

Quem ia morrendo era eu que às nove horas já estava exausta.
sexta-feira, novembro 11, 2005
Lanche de S. Martinho

Meninos vestidos de castanhas e folhas de outono, meninos de castanhas na mão, caras pintadas, risonhas, meninos a atirar castanhas, meninos zangados com cascas de castanhas nos cabelos, cansados de luta, meninos sentados de perna estendida para a rasteira, meninos caidos a berrar e a rir com cascas de castanhas na boca e folhas de outono nas cuecas.

Muito divertido. Alucinante, até. Ufa, já acabou!
Frango

Um pouco de pele e silêncio.
sábado, novembro 05, 2005
Sarilho


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Sabia lá eu o que era um sarilho. Mas pela imagem dá-me ideia que é alguém que se mete nele e pode cair no fundo de um poço.

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Imagem da História da Água.

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